segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pesquisar: Mulheres ausentes das finanças climáticas - Notícias - Instituto ... www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=72984505/03/2012 - Autor: Rousbeh Legatis - Fonte: IPS ... Naquele momento, o debate de gênero e mudança climática era raro, ainda não se ... 02/04/2012 10:05 Mapa relaciona mudanças climáticas, conflitos e programas de auxílio na África ... Amazônia é principal responsável por mudanças climáticas no país g1.globo.com/.../2012/.../amazonia-e-principal-responsavel-por-mud...03/04/2012 21h56 - Atualizado em 06/04/2012 14h38 ... e intensificando ainda mais o efeito estufa, aquecimento global e as mudanças climáticas”, diz Manze. Os debates sobre género e mudanças climáticas estão a ganhar ... www.tim.co.mz/.../Os-debates-sobre-genero-e-mudancas-climaticas-e...26 mar. 2012 – Sexta-Feira, 6 de Abril de 2012. Tag cloud ... Os debates sobre género e mudanças climáticas estão a ganhar mais consistência a cada dia ... Mudanças Climáticas - Temperatura e responsabilidade humana www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/101Sexta-feira, 6 de Abril de 2012 - 12:49 ... DA GUERRA NUCLEAR COMO UMA PROVÁVEL FONTE DE MORTE E MISÉRIA INDISCRIMINADAS PARA O GÊNERO HUMANO” ... Fonte: Pesquisa Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira. CEBI e outras Organizações se reúnem para debater Mudanças ... www.cebi.org.br/noticia.php?secaoId=2¬iciaId=2902CEBI e outras Organizações se reúnem para debater Mudanças Climáticas em Salvador. Segunda-feira, 2 de abril de 2012 - 20h39min. por Programa Direito à ... OngCea centrodeestudosambientais.wordpress.com/11 horas atrás – abril 6, 2012 in Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente ...... Em tempo de tramitação, no gênero, só perde para a Lei de Resíduos Sólidos, .... O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou ... Importante geleira antártica teve derretida 85% de sua massa ... www.opovo.com.br/.../2012/.../importante-geleira-antartica-teve-derr...gêneros no Brasil ... MUDANÇAS CLIMÁTICAS 05/04/2012 - 15h48 ... PARIS, 5 Abr 2012 (AFP) - Uma importante geleira na Península Antártica, um dos ... Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC www.alcnoticias.net/?lang=689Guatemala, terça-feira, 3 de abril de 2012. A equidade de gênero e o cuidado das mudanças climáticas integrarão as linhas que vão delinear o trabalho de ... textos - Mobilizadores www.mobilizadores.org.br/.../apresentarConteudosGrupo.aspx?TP...5. Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Pobreza. saiba mais sobre este ... Gênero, Combate à Discriminação e Grupos Populacionais, 4. Geração de ... 4/4/2012 :: Lutar contra a destruição ambiental é lutar por justiça social. Neste texto, o ... Conexão ONU — EcoDesenvolvimento - Sustentabilidade, Meio ... www.ecodesenvolvimento.org.br/conexao-onuPostado em Economia e Política em 05/04/2012 às 08h05. por Rádio ONU ... Postado em Mudanças Climáticas em 28/03/2012 às 13h00. por Rádio ONU ..
De volta ao Aterro do Flamengo - Cúpula dos Povos na Rio+20 atualiza lutas do Fórum Global de 92 Fátima Mello Núcleo Justiça Ambiental e Direitos, FASE Abril de 2012 a ser publicado pela Revista Proposta da Fase Junho de 1992, junho de 2012. Na reta final de preparação para a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental na Rio+20 os que já têm uma certa idade começam a se emocionar com as lembranças do Fórum Global de 92. Voltaremos ao Aterro do Flamengo, palco que há vinte anos atrás encenou um dos mais importantes momentos de constituição das lutas globais que atravessaram os anos 90, articulando as lutas socioambientais e as mobilizações contra o neoliberalismo que dominou a década e que encontrou o fim do ‘fim da História’ na inauguração do novo milênio, nas manifestações de Seattle em 1999 e no Fórum Social Mundial de 2001. O Fórum Global de 92 plantou sementes férteis, nos abasteceu de esperanças e coragem para lutar. Quebramos a hegemonia do neoliberalismo, derrotamos a ALCA, paralisamos a OMC e conquistamos um novo ciclo político na América Latina, com tudo de bom e de esgotamento que nossas análises possam apontar. Voltar ao Aterro vinte anos depois nos reaviva a memória de um percurso rico de mobilizações, desafios, conquistas e de um necessário balanço. Onde estamos agora? Em que ponto da trajetória de lutas nos encontramos? Como a Cúpula dos Povos se insere nesta trajetória? Quais as diferenças e semelhanças em relação ao contexto de vinte anos atrás? Em 1992, recém saídos da queda do Muro de Berlim, o Fórum Global gerou, a partir do trabalho em 45 tendas, um conjunto de Tratados das ONGs e Movimentos Sociais que organizaram uma rica plataforma de lutas que expressava um ambiente de unidade na resistência ao neoliberalismo. Um exemplo foi o Planeta Fêmea, que somou suas ações por direitos sexuais e reprodutivos, dirigidas à afirmação do direito ao próprio corpo e vivência da sexualidade, a uma luta contra as políticas de controle da natalidade e o ambientalismo neomalthusiano que reinava na época, e que atribuía ao nascimento de pessoas em situação de pobreza os males ambientais do planeta, articulando-se assim às lutas socioambientais que questionavam o modelo de desenvolvimento em curso. Algo similar ocorreu com muitos outros movimentos, que no Fórum Global foram convocados a somarem suas agendas específicas a uma convergência e uma síntese mais amplas. Agora, a Cúpula dos Povos se realizará sob o signo da mais profunda crise capitalista desde 1929, estando o sistema internacional desde 2008 ameaçado por uma iminente quebra no funcionamento das bases de sua sustentação e refém de um sistema financeiro que passou a dominar não apenas o mundo da produção mas também a política. Enquanto em 1992 a hegemonia dos EUA encontrava-se no auge, hoje o sistema internacional encontra-se em uma profunda crise de hegemonia e em disputa por uma nova correlação de forças. As instituições multilaterais que sustentaram a hegemonia norte-americana encontram-se também em crise e nunca a necessidade de se dar um fim ao sistema de Bretton Woods esteve tão clara. Esta múltipla crise - econômica, financeira, ambiental, energética, alimentar, política - no entanto ainda não se traduziu em uma nova convergência de lutas entre os movimentos globais. Pelo contrário, as intensas e freqüentes lutas de resistência têm ocorrido de forma dispersa e fragmentada – como é o caso das mobilizações na Grécia, dos Indignados na Espanha, da Primavera Árabe, dos Occupy nos EUA, do movimento estudantil no Chile, das lutas contra as violações dos direitos territoriais no Brasil e em outros países – sem que tenha se constituído um ambiente político, cultural, simbólico, de liga entre estas ricas expressões de lutas anti-sistêmicas. Este é o desafio colocado para a Cúpula dos Povos. Convocar as lutas locais e globais dispersas pelo mundo a se encontrarem e estabelecerem convergências. A conferência oficial nos oferece todos os motivos para que nos unamos na resistência: a agenda oficial se resume a encontrar na financeirização da natureza e na perda de direitos a saída para a crise e para a inauguração de um novo de ciclo de acumulação de capital. O Fórum Global de 92 que nos antecedeu tem muito a nos ensinar. Um dos tratados aprovados há vinte anos no Aterro do Flamengo, a Declaração do Rio de Janeiro afirmou que “A ‘Cúpula da Terra’ frustrou as expectativas que ela mesma havia criado para a humanidade. Manteve-se largamente submissa aos poderosos interesses econômicos dominantes e às lógicas de poder que ainda prevalecem. (...) Denunciamos o fato de as grandes corporações transnacionais se constituírem como um poder acima das nações, em conluio com muitos governos e instâncias públicas internacionais, apresentando-se como campeões do desenvolvimento sustentável.” Nada mais atual do que esta declaração escrita em 1992. São muitas as semelhanças entre 1992 e 2012. Há vinte anos a conferência oficial, inspirada no Relatório Brundtland “Nosso Futuro Comum”, publicado em 1987, ofereceu ao mundo como um de seus principais resultados a noção de desenvolvimento sustentável. Já naquela época vozes do Fórum Global denunciavam que o termo seria algo em disputa e em risco de apropriação por corporações e países que o utilizariam para legitimar um novo ciclo de acumulação mantendo-se os mesmos padrões de exclusão social e apropriação privada da natureza: “Recusamos energicamente que o conceito de desenvolvimento sustentável seja transformado em mera categoria econômica, restrita às novas tecnologias e subordinada a cada novo produto no mercado” De fato, o termo desenvolvimento sustentável foi tão amplamente utilizado para encobrir violações de direitos e injustiças ambientais que hoje não quer dizer mais nada. Eis que a conferência de 2012, vinte anos depois, anuncia que a economia verde será a nova ideologia dominante, a panacéia que todos deverão considerar como a solução acima de qualquer questionamento. Quem afinal poderia ser, assim como se dizia em 1992 no caso do desenvolvimento sustentável, contra uma economia que usa a eco-eficiência e as novas tecnologias? De novo nós, a Cúpula dos Povos, assim como o fizeram tratados e movimentos no Fórum Global de 92, afirmaremos que a economia verde é mais uma tentativa das corporações legitimarem a supressão de direitos e a apropriação privada da natureza para manterem suas taxas de lucro. Em 92 o Tratado dos Modelos Econômicos Alternativos afirmava que “o Estado neo-liberal usa seu poder e violência para reforçar e expandir esse sistema econômico opressivo sob a coordenação das autoritárias instituições de Bretton Woods, particularmente o Banco Mundial, o FMI e o GATT, em benefício do crescente monopólio das corporações transnacionais e seu controle sobre os recursos mundiais. O modelo Brundtland de desenvolvimento sustentável vai perpetuar esta situação. A expansão presente da ideologia do livre comércio, mina o poder dos estados de formular políticas para a proteção dos recursos naturais e da vida humana. A ideologia neo-liberal transforma as relações sociais e as comunidades eco-culturais e de base em meras variáveis econômicas.” O chamado da Cúpula dos Povos na Rio+20 afirma algo similar, apenas com tom de urgência mais nítido: “O sistema de produção e consumo capitalista, representado pelas grandes corporações, mercados financeiros e os governos que asseguram a sua manutenção, produz e aprofunda o aquecimento global e as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a escassez de água potável, o aumento da desertificação dos solos e da acidificação dos mares, em suma, a mercantilização de todas as dimensões da vida. Enquanto estamos vivenciando uma crise civilizatória inédita, governos, instituições internacionais, corporações e amplos setores das sociedades nacionais, presos ao imediato e cegos ao futuro, agarram-se a um modelo de economia, governança e valores ultrapassado e paralisante. A economia capitalista, guiada pelo mercado financeiro global, continua apoiada na busca sem limites do lucro, na superexploração do trabalho – em especial o trabalho das mulheres e dos setores mais vulneráveis –, na queima dos combustíveis fósseis, na predação dos ecossistemas, no desenvolvimento igualado ao crescimento, na produção pela produção – baseada na descartabilidade e no desperdício e sem consideração pela qualidade da existência vivida.” São fartas também as semelhanças entre 1992 e 2012 no que diz respeito a não-implementação de acordos. A conferência oficial de 92 aprovou um conjunto de documentos, os mais importantes sendo a Carta da Terra, a Declaração do Rio, a Convenção da Biodiversidade, a Convenção sobre Desertificação, a Convenção Marco sobre Mudanças Climáticas, a Agenda 21, e os Princípios sobre Florestas. Mais importante ainda foi o fato de que 92 inaugurou um ciclo de conferências das Nações Unidas que se estendeu ao longo dos anos 90 e que criou um amplo conjunto de normas sobre direitos. A Rio+20 deverá aprovar documentos relacionados a criação de Metas de Desenvolvimento Sustentável, espelhadas nas Metas de Desenvolvimento do Milênio, onde teme-se que seja jogados fora os princípios que nortearam o ciclo dos anos 90, como é o caso das responsabilidades comuns porém diferenciadas e dos direitos então aprovados. Aprovará também a chamada economia verde e uma nova governança restrita ao campo ambiental, sem tocar nas demais dimensões detonadoras da crise global. Frente a um mundo em profunda crise de múltiplas dimensões, tudo o que a Rio+20 se limitará a anunciar é que o mundo será salvo por metas de desenvolvimento sustentável que não serão cumpridas – assim como as declarações, tratados e convenções aprovados em 1992 e ao longo dos anos 90 - pela economia verde e por uma governança ambiental que conviverá com as instituições multilaterais cujas regras levaram o mundo à iminência de um colapso. Existem, porém, dinâmicas que diferenciam a lógica do Fórum Global de 92 da Cúpula dos Povos de 2012. Seguramente há muitos elementos distintos nas trajetórias dos movimentos após vinte anos de experiências e lutas, e uma das diferenças neste percurso é o fato de que, como afirma Jean Marc von der Weid, em 1992 não tínhamos as evidências que temos hoje que comprovam a validade e viabilidade de nossas propostas. "Na opinião de Jean Marc, da ASPTA, a diferença entre hoje e há 20 anos está, entre outros pontos, na solidez das práticas que respeitam as pessoas e o ambiente, como a produção de alimentos saudáveis na agroecologia. São muitas as experiências espalhadas pelo mundo. É preciso tornar visíveis essas práticas que também se materializam nos territórios. No entanto, a questão não se restringe a visibilidade: ao argumentar que a agroecologia só é possível com reforma agrária e campesinato, Jean Marc nos lembra que o debate sobre as alternativas está no plano político.” Talvez uma das diferenças entre 92 e 2012 seja o fato de que hoje nossos acúmulos de resistências e de experiências contra-hegemônicas nos coloquem como desafio elevar as nossas propostas ao patamar da disputa política, e não mais apenas das demonstrações alternativas. Por isso a Cúpula dos Povos pode e deve se tornar o momento, dentro de uma longa trajetória de acumulação de forças, onde façamos a disputa política, dizendo não ao receituário nefasto expresso na conferência oficial e sim a um projeto de sociedade baseado nos direitos dos povos, nas experiências e propostas que temos acumulado em nossas práticas e territórios de resistência. Por isso, além de realizarmos atividades e debates, teremos momentos de convergências em plenárias e assembléias visando a expressão de visões comuns, a mobilização e a demonstração de força. E demonstraremos nossas soluções no Território do Futuro, afirmando que nosso mundo não é uma mercadoria, e que a partir de 2012 a humanidade precisa ser regida sob o signo dos bens comuns, dos direitos, da justiça social e ambiental

quinta-feira, 1 de março de 2012

NO DIA DAS MULHERES, DÊ FLORESTAS

De acordo com deliberação da reunião de líderes de partidos, realizada em 13 de Dezembro do ano passado (2011), a votação do texto que altera o Código Florestal deve acontecer agora nos dias 06 e 07 de Março de 2012, na Câmara dos Deputados. Segundo análise publicada pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas, o texto aprovado pelo Senado, sob relatoria do senador Jorge Viana (PT-AC), embora melhor que o aprovado na Câmara em Maio de 2011, sob relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ainda contém diversos retrocessos que precisam ser corrigidos. Para o Comitê, o PLC 30/11, tal qual foi aprovado pelos senadores, é “muito ruim para as florestas e para os recursos hídricos brasileiros”. Desta forma, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC) entregaram ontem, 27 de Fevereiro, ao relator da proposta do novo Código Florestal, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), um documento que aponta os pontos que ainda precisam e DEVEM ser alterados pelos parlamentares antes de o projeto ser votado pela Câmara e ir a sanção ou veto presidencial. No documento, as entidades científicas também reconhecem os avanços da proposta apresentada pelo Senado, mas ressaltam que ainda permanecem problemas graves, que trarão prejuízos desastrosos ao meio ambiente e comprometerão a própria sustentabilidade da agricultura. O texto, se for aprovado na Câmara, será submetido ainda à sanção da presidenta Dilma Rousseff que, durante a campanha eleitoral de 2010, assinou compromisso de que vetaria quaisquer dispositivos que anistiassem crimes ambientais e promovessem desmatamentos. Sendo assim, aproveitando a proximidade da votação na Câmara com o Dia das Mulheres, o Brasil Pelas Florestas, movimento apartidário com base em São Paulo, lança nesta terça-feira, 28 de Fevereiro, a campanha “No Dia das Mulheres, dê FLORESTAS!”, como apelo da sociedade civil aos Deputados e à Vsa. Excelentissima Presidenta Dilma Russef, para que não permitam que este pacote de ameaças ao meio ambiente seja aprovado. Ajude-nos a fazer com que esta mensagem chegue aos destinatários. Compartilhe esta imagem em suas redes sociais e listas de emails. Lembre-se: juntos, somos um. Obrigado! Brasil Pelas Florestas.

CONFERÊNCIA DO FAOR SERÁ EM BELÉM

A conferência do FAOR será entre 26 e 29 de março em Belém. O Estado do Tocantins realizou a pré-conferência em setembro de 2011 e deverá participar com representantes de várias Organizações.Teremos 40 vagas, e espera-se uma diversidade de representações: mulheres, adolescentes e jovens, negros e indígenas, militantes do campo e da cidade, além de representantes da luta ambiental. O tema geral da Conferência do Fórum da Amazônia Oriental será mudanças climática e, por certo, a Conferência Rio mais vinte, será objeto de debates e encaminhamentos.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Textos e links. Documentos relativos ao FSM e Rio mais 20.

Declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais – Fórum Social Mundial – Porto Alegre – Brasil http://blogdotarso.com/2012/01/31/declaracao-da-assembleia-dos-movimentos-sociais-forum-social-mundial-porto-alegre-brasil/ Cúpula dos povos na Rio+20 http://www.jubileubrasil.org.br/integracao-dos-povos/rio-20-2012/cupula-dos-povos-na-rio-20 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SOBERANIA ALIMENTAR http://ivopoletto.blogspot.com/2012/01/mudancas-climaticas-e-soberania.html ONGs, movimentos sociais e governo debatem estratégias para a Rio + 20 http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1995 Llueven las críticas a la economía verde en el Foro Social Temático http://www.rebelion.org/noticia.php?id=143866

domingo, 15 de janeiro de 2012

Cúpula dos povos - CFRIOMAIS20

Informe do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira (CFSC) para a Rio+20 Janeiro de 2012 Entre 15 e 23 de junho deste ano, ocorrerá no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. A sociedade civil global, organizações, coletivos e movimentos sociais ocuparão o Aterro para propor uma nova forma de se viver no planeta, em solidariedade, contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns. A Cúpula dos Povos ocorrerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A reunião oficial marca os vinte anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92). Nestas duas décadas, a falta de ações para superar a injustiça social ambiental tem frustrado expectativas e desacreditado a ONU. A pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada “economia verde” e a institucionalidade global, é considerada pelos organizadores da Cúpula como insatisfatória para lidar com a crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas. Para enfrentar os desafios dessa crise sistêmica, a Cúpula dos Povos não será apenas um grande evento. Trata-se de um processo de acúmulos históricos e convergências das lutas locais, regionais e globais, que tem como marco político a luta anticapitalista, classista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica. A Cúpula dos Povos quer, assim, transformar o momento da Rio+20 numa oportunidade para tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. “Venha reinventar o mundo” é o nosso chamado e o nosso convite à participação para as organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo. A convocatória global para a Cúpula será realizada durante o Fórum Social Temático, em 28 de janeiro, em Porto Alegre (RS). O Fórum deste ano é, aliás, preparatório para a Cúpula. Programação da Cúpula O Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 está preparando o desenho da Cúpula dos Povos e do território que o evento ocupará no Aterro do Flamengo. O objetivo é que o espaço seja organizado em grupos de discussão autogestionados, na Assembleia Permanente dos Povos e num espaço para organizações e movimentos sociais exporem, praticarem e dialogarem com a sociedade sobre suas experiências e projetos. As ações da Cúpula estarão todas interligadas. Um grupo de trabalho sobre metodologia foi criado para detalhar a execução desse desenho. A ideia é que a Assembleia Permanente dos Povos, o principal fórum político da Cúpula, se organize em torno de três eixos e debata as causas estruturais da atual crise civilizatória, sem fragmentá-la em crises específicas – energética, financeira, ambiental, alimentar. Com isso, espera-se afirmar paradigmas novos e alternativos construídos pelos povos e apontar a agenda política para o próximo período. O grupo de trabalho sobre metodologia vai propor a melhor forma de organizar esse debate e de afirmar novos paradigmas. Os dois primeiros dias da Cúpula serão de atividades organizadas pelos movimentos sociais locais, que estão em luta permanente de resistência aos impactos das grandes obras. Desde esse momento, já estará montado um espaço de livre acesso, onde organizações e movimentos da sociedade civil global exibirão experiências e projetos que evidenciam como é possível viver em sociedade de forma fraterna e sustentável, ao contrário do paradigma hoje vigente. Por isso, o território da Cúpula dos Povos será organizado de forma livre da presença corporativa e com base na economia solidária, agroecologia, em culturas digitais, ações de comunidades indígenas e quilombolas. Esse encontro da cidadania, que também contará com atrações culturais, ficará aberto até o fim da Cúpula, no dia 23. No dia 17, domingo, a organização da Cúpula dos Povos prepara uma passeata para marcar o evento. A partir do dia 18, começarão as discussões autogestionadas e a Assembleia Permanente dos Povos. O 20 de junho será o Dia da Mobilização Internacional, com manifestações que enviem uma mensagem clara e incisiva para a Rio+20 oficial. Visite a página da Cúpula dos Povos www.rio2012.org.br

ONU Mulheres

ONU Mulheres Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres A ONU Mulheres é a nova liderança global em prol das mulheres e meninas. A sua criação, em 2010, foi aplaudida no mundo todo e proporciona a oportunidade histórica de um rápido progresso para as mulheres e as sociedades. A ONU Mulheres trabalha com as premissas fundamentais de que as mulheres e meninas ao redor do mundo têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza, e de que a igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento. Os Estados-Membros da ONU e os ativistas dos direitos das mulheres se uniram para criar a ONU Mulheres. Eles reconheceram que tornar as questões de gênero e igualdade reais nas vidas de mulheres e meninas demandava uma organização com alcance mundial, além de uma experiência consolidada e de consideráveis recursos. Por um tempo longo demais, as mulheres foram forçadas a permanecer à margem nas questões de liderança política, segurança em zonas de conflitos, proteção contra a violência e acesso aos serviços públicos. Hoje, as mulheres precisam estar no centro das decisões como líderes, defensoras e agentes de mudanças. A ONU Mulheres está surgindo a partir de um forte embasamento, pela fusão de quatro organizações da ONU com um sólido histórico de experiência em pesquisa, programas e ativismo em quase todos os países. Essas organizações incluem a Divisão da ONU pelo Avanço das Mulheres, o Instituto Internacional de Pesquisa e Treinamento pelo Avanço das Mulheres, o Escritório da Assessora Especial para Questões de Gênero e o Avanço das Mulheres, e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres. A ONU Mulheres defende a participação equitativa das mulheres em todos os aspectos da vida e enfoca cinco áreas prioritárias: ◦Aumentar a liderança e a participação das mulheres; ◦Eliminar a violência contra as mulheres e meninas; ◦Engajar as mulheres em todos os aspectos dos processos de paz e segurança; ◦Aprimorar o empoderamento econômico das mulheres; ◦Colocar a igualdade de gênero no centro do planejamento e dos orçamentos de desenvolvimento nacional. A ONU Mulheres apoia os Estados-Membros da ONU no estabelecimento de padrões globais para alcançar a igualdade de gênero e trabalha junto aos governos e à sociedade civil para formular leis, políticas, programas e serviços necessários à implementação desses padrões. A ONU Mulheres coordena e promove o trabalho do Sistema ONU no avanço da igualdade de gênero. A ex-presidenta chilena Michelle Bachelet é a Subsecretária Geral e Diretora Executiva da ONU Mulheres. Ela traz ao seu cargo um histórico exemplar como líder visionária e defensora da justiça social e dos direitos das mulheres. Mais informações sobre a ONU Mulheres no Brasil EQSW 103/104 Bloco C – Lote 1 – Sudoeste CEP 70670-350 – Brasília, DF, Brasil (61) 3038-9280 | Fax: (61) 3038-9289 onumulheres.conesul@unwomen.org www.unifem.org.br | www.unwomen.org www.twitter.com/ONUMujeres www.facebook.com/ONUMujeres www.youtube.com/unwomen www.flickr.com/unwomen