segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

notícias - mulheres e mudanças climáticas - 11 a 19 de dezembro de 2011

Psicoterapia Brasil: Mudanças climáticas vitimam mais mulheres ... quarta-feira, 7 de dezembro de 2011. Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, diz Pnuma. Estudo do Programa das Nações Unidas para o ... psicoterapiabrasil.blogspot.com/2011/12/mudancas-climaticas-vitimam-mais.html - 79k - Páginas semelhantes Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, revela ... A revista digital mais completa do Brasil Domingo | 18 de dezembro | 2011. Jesuítas: Justiça, Fé, Ecologia ... 07/12/2011 | domtotal.com. Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, revela Pnuma. Um relatório das Nações ... www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=391634 - 39k - Páginas semelhantes OngCea 1 dia atrás ... dezembro 19, 2011 in Mudanças Climáticas, Poluição, Saúde Humana .... Queimada, um passo atrás para o homem (e a mulher) do campo ... centrodeestudosambientais.wordpress.com/ - 272k - Páginas semelhantes Envolverde 1 hora atrás ... Cidade do México, México, 19 de dezembro de 2011 (Terramérica). ... de 2010, estudou pela primeira vez o BPA em mulheres grávidas deste país. ..... emissões de gases poluentes que intensificam mudanças climáticas. ... envolverde.com.br/ - 120k - Páginas semelhantes O exemplo da matrioshka. Alcilene Cavalcante em 18 de dezembro de 2011 ... Ouvi tal definição de uma mulher no documentário “Vivendo de Luz”, exibido pelo canal GNT nesse dezembro de mudanças climáticas. Lindo o que ela disse: ... www.alcilenecavalcante.com.br/ - 112k - Páginas semelhantes Representante da ONU sobre mudanças climáticas critica retirada ... Representante da ONU sobre mudanças climáticas critica retirada do Canadá do Protocolo de Kyoto. 14 de dezembro de 2011 · Notícias · Share · Tweet ... www.onu.org.br/onu-critica-retirada-do-canada-de-kyoto/ - 98k - Páginas semelhantes Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, diz ... Mudanças climáticas vitimam mais mulheres que homens, diz Pnuma; 06/12/ 2011; Rádio das Nações Unidas; false; UOL Notícias; 4 ... noticias.uol.com.br/ultnot/radioonu/2011/12/06/mudancas-climaticas-vitimam-mais-mulheres-que-homens-diz-pnuma.jhtm - 69k - Páginas semelhantes II Encontro de Formação e Mobilização para a RIO+20 9:30 am 15 Dezembro 2011 — 6:00 pm 16 Dezembro 2011 em Rio de Janeiro, ... A mulher no contexto das mudanças climáticas – Articulação de Mulheres ... rio20.net/pt-br/events/ii-encontro-de-formacao-e-mobilizacao-para-a-rio20/ - 49k - Páginas semelhantes

domingo, 11 de dezembro de 2011

RESULTADOS DA COP DE DURBAN

Países aprovam mapa do caminho para acordo mundial em 2015 Protocolo de Kyoto também foi aprovado e será prolongado além de 2012. Brasil dá palavra decisiva e ajuda definir versão final do acordo. Os representantes de mais de 190 países aprovaram neste domingo, na conferência sobre o clima de Durban (África do Sul), a COP17, um mapa do caminho para um acordo global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. O alívio era visível entre os representantes na conferência, que esteve à beira da catástrofe, após 14 dias e duas madrugadas extra de negociações. O Brasil, com perfil mediador representado por Luiz Alberto Figueiredo, contribui para a definição da versão final do documento. Clima de tensão: Solução brasileira 'salva' reunião do clima de fracasso "Em homenagem a Mandela: isto parecia impossível, até que foi conseguido. E foi conquistado!", escreveu no twitter, Christiana Figueres, principal nome da ONU para a questão do clima. Porém, a União Europeia, que usou todo seu peso para obter um acordo juridicamente vinculante, se viu obrigada a aceitar ao fim da reunião - ofuscada pela crise do euro - um texto que deixa em aberto a questão do caráter obrigatório do futuro pacto climático. Entenda: Como acontece o aquecimento global Quem são os maiores emissores Perguntas e respostas sobre a COP-17 O objetivo da comunidade internacional é limitar o aumento da temperatura global a +2°C. A soma das promessas dos vários países em termos de redução de emissões está longe, no entanto, de alcançar a meta. Segundo um estudo apresentado esta semana em Durban, o mundo está no caminho de um aumento de 3,5°C no termômetro global. Protocolo de Kyoto Os ministros e delegados, à beira do colapso, também chegaram a um acordo para prolongar além de 2012 o Protocolo de Kyoto. A decisão sobre o futuro do protocolo, o único instrumento jurídico vinculante que limita as emissões de gases, era um dos pontos chaves da COP17. Os países em desenvolvimento, que estão isentos do protocolo, respaldam com firmeza o mesmo, pois estabelece um "muro selado" entre os países do norte, que têm uma responsabilidade "histórica" no acúmulo de CO2 na atmosfera, e o resto do planeta. O documento, assinado em dezembro de 1997, entrou em vigor em fevereiro de 2005 e impõe aos países ricos, com a grande exceção dos Estados Unidos, que não ratificaram o texto, a redução das emissões de seis substâncias responsáveis pelo aquecimento global, em particular a de CO2. Fundo Verde Os delegados concordaram com o início de um segundo período de compromissos, que envolverá principalmente a União Europeia. Canadá, Japão e Rússia ressaltaram que não desejam um novo compromisso. A implementação do mecanismo de funcionamento de um Fundo Verde, destinado a ajudar os países em desenvolvimento ante o aquecimento global, também foi aprovado em Durban. A ONG Oxfam criticou duramente os resultados da reunião e afirmou que os negociadores evitaram por pouco um colapso do processo ao alcançar um acordo sobre "o estrito mínimo possível". 'Pacote não é perfeito' A ministra sul-africana das Relações Exteriores, Maite Nkoana-Mashabane, que presidiu a conferência, admitiu, desde o início da sessão plenária, à noite, que o pacote de decisões sobre a mesa "não era perfeito", mas defendeu que era necessário "não deixar que a perfeição seja inimiga do bom". Para a União Europeia (UE), Durban obteve um "avanço histórico" por obter um acordo que, a partir de 2015, englobaria pela primeira vez todos os países na luta contra o aquecimento global. Para Connie Hedegaard, comissária europeia para questões do clima, a estratégia da UE foi bem sucedida. "Quando muitos diziam que em Durban apenas seriam implementadas decisões tomadas em Copenhague e Cancún, a UE tinha mais ambição. E conseguiu mais", destacou. "Não aceitaríamos um novo período para o Protocolo de Kyoto sem ter, em troca, um mapa do caminho para o futuro no qual todos os países se comprometam", disse Hedegaard. A conferência de Durban, que terminou com 36 horas de atraso, entrará para a história das reuniões sobre o clima por ter batido o recorde das prorrogações nas negociações. O próximo encontro sobre o clima acontecerá no Qatar, o maior emissor de gás carbônico per capita do mundo. *com EFE, AFP e BBC Brasil

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Frente à COP 17 – Durban e Rio+20: NÃO aos mecanismos de mercado como solução para o enfrentamento da crise ambiental e climática Apesar dos sucessivos fracassos em relação às soluções de mercado propostas nos últimos quase 20 anos das negociações da UNFCCC, alguns governos, entre eles o Brasil, continuam insistindo em promover os mecanismos de mercado dentro do marco regulatório de clima para solução da crise climática, bem como rumo a economia verde proposta para ser discutida na Rio+20, em junho do próximo ano. Desde a sua criação em 1992, o objetivo da Convenção de Clima é a de reduzir as emissões de gases de efeito estufa de modo que não se implique em risco aos sistemas naturais do planeta Terra, de acordo com o texto da UNFCCC visa “a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático” Este objetivo não conseguiu nem de perto ser atendido, ao contrário, o único instrumento jurídico vinculante, o Protocolo de Kyoto, que definiu o corte ínfimo de apenas 5,2% das emissões dos países do Norte (em relação aos níveis de 1990) para um período até 2012, corre o risco de não ter seu segundo período aprovado. Foi demonstrado desde a criação de Kyoto que o foco do mesmo, ao invés de ser o de atender ao objetivo da Convenção, foi de institucionalizar o mercado de carbono no âmbito das Nações Unidas e no interior dos países signatários. Fica cada vez mais evidente que a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – dentro dos mecanismos de flexibilidade presentes em Kyoto – e sua implementação nos países em desenvolvimento vem aumentando os impactos locais negativos onde os projetos são instalados, ampliando situações de injustiça ambiental e de violações dos direitos humanos e não contribuem efetivamente para a redução de emissões. Assim, os grandes beneficiários da crise climática e das políticas aprovadas no âmbito multilateral são as grandes corporações e o sistema financeiro internacional, que vem se renovando por meio dos instrumentos criados pela Convenção, como no caso do Banco Mundial que ganhou novo fôlego nos últimos anos com o tema climático e, mais atualmente, ao ser escolhido como tesoureiro do Fundo Verde de Clima da UNFCCC, mesmo com a oposição de vários países e da sociedade civil internacional. Atualmente, após a criação do mecanismo de REDD+ na COP 16, no acordo de Cancun, o mercado de carbono se consolida como principal aposta para propostas em curso de financiamento para REDD+. As organizações e movimentos sociais que compõem o Grupo Carta de Belém e que lutam pela justiça ambiental e climática rechaçam o REDD+ como mecanismo de mercado de carbono que sirva também para compensar as emissões de gases dos países desenvolvidos. Estas organizações entendem que o mercado de carbono e o mecanismo de REDD+ são falsas soluções à crise climática e vão contra a necessidade dos países do Norte de assumirem suas responsabilidades e dívidas históricas com os países e povos do Sul e de reduzirem suas emissões, bem como transferem o foco das discussões da queima de combustíveis fósseis, verdadeiras responsáveis pelas mudanças climáticas atuais, para as florestas. Enquanto o Brasil pretende se mostrar para o mundo como um grande exemplo de transição para a economia verde, no âmbito doméstico veem-se processos que demonstram exatamente o contrário do discurso apresentado. Por um lado, vemos o desmonte da legislação ambiental nacional, com a flexibilização do Código Florestal, com o PL 195/2011 sobre REDD+ e o PL 792/2007 de contratos de pagamentos por serviços ambientais, propostas que ultrapassam o modelo de incentivos promovidos por políticas públicas para a comercialização da biodiversidade e dos bens comuns, bem como fortalecendo o mercado de carbono a nível nacional por meio da criação de títulos representativos de estoques de carbono (Certificado de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal - CREDD) ou de florestas e da biodiversidade (Cota de Reserva Ambiental, contida na atual proposta do Código Florestal). Por outro, está em curso um processo de carbonização da economia, com o aumento das emissões decorrentes do setor energético em função da ampliação da participação de termelétricas na matriz energética nacional e da exploração do pré-sal que triplicará a produção de petróleo e gás nos próximos dez anos. Além disso, o Grupo questiona como o Brasil irá cumprir suas metas voluntárias apresentadas em Copenhague, na COP 15, e aprovadas na Política Nacional de Mudanças Climáticas, com o aumento considerável do desmatamento da Amazônia e do Cerrado, fruto das medidas pré-aprovadas no novo Código Florestal. Por estes e outros motivos o grupo Carta de Belém finaliza apontando que várias políticas e legislações estão sendo pensadas para serem finalizadas até a Rio+20, em junho do próximo ano, e isso sem um debate com a sociedade brasileira, ou grande parte dela, especialmente sem a participação das bases de organizações e movimentos sociais. A construção de um marco legal neste sentido poderá gerar um fato consumado e impossibilitar qualquer barganha nas negociações internacionais de clima e inviabilizar qualquer iniciativa futura de proteção da soberania nacional do Estado e de seus povos aos territórios, bem como de políticas que enfrentem de fato a crise climática por fora do mercado. Rejeitamos um regime de clima floresta-cêntrico! Queremos a justiça ambiental e climática! Defendemos a proteção das florestas e dos direitos dos povos que nela vivem! Não ao REDD+! Assinam: Amigos da Terra Brasil; ANA Amazônia; AS-PTA; Associação Alternativa Terrazul; ABA – Associação Brasileira de Agroecologia; CEAPAC – Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária – PA; CEPEDES - Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul/BA; CIMI – Conselho Indigenista Missionário; FAOR – Fórum da Amazônia Oriental; FAMCOS - Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém – PA; FASE; FECAP - Federação das Entidades comunitárias do Estado do Amapá – AM; Fetraf Brasil – Federação dos Trabalhadores/as da Agricultura Familiar; Fetraf Sul; FORMAD – Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fórum Carajás; Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social; Fundação Rureco; Instituto Terramar; INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos; Instituto Mais Democracia; Instituto Quilombista – BA; Jubileu Sul Brasil; Justiça nos Trilhos – MA; MACA - Movimento Anti-capitalista Amazônico; MMC - Movimento de Mulheres Camponesas; MMM- Marcha Mundial das Mulheres; MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores; MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; Organização das Associações Comunitárias da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns/ Tapajoara – PA; RBJA – Rede Brasileira de Justiça Ambiental; Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais; REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade; STTR Xapuri – AC; Terra de Direitos; Via Campesina Brasil