Debate enfocam educação, tecnologia e trabalho digno para as mulheres
(Brasília, 21/02/2011) - Representantes governamentais e mais de 1.500 mulheres ativistas de todo o mundo se reunirão amnhã, em Nova York, para falar da participação das mulheres e meninas na educação, formação, ciência e tecnologia, a fim de promover empregos formais e dignos para as mulheres. A Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher da ONU adotará uma série de ações prioritárias em matéria de educação, ciência e tecnologia, e da implementação continuada da Declaração e Plataforma de Ação de Beijing de modo a acelerar os progressos para alcançar a igualdade entre as mulheres e os homens.
Painel 1: Principais iniciativas de políticas em matéria de igualdade de gênero, ciência e tecnologia.
Painel 2: Principais iniciativas de políticas em matéria de igualdade de gênero, educação e formação.
Painel 3: Progressos na eliminação da discriminação e violência contra as meninas.
Painel 4: Igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável.
Painel 5: Eliminação de mortes maternas evitáveis.
Painel 6: A mulher rural como motor da erradicação da pobreza e da fome.
Antecedendentes:
A educação é um direito humano básico e também um motor fundamental de crescimento econômico e de mudança social. Além disso, é a base do empoderamento das mulheres. Quando se investe nas mulheres e meninas, se obtém efeitos multiplicadores positivos sobre o bem-estar de suas famílias, suas comunidades e seus países.
Embora as meninas e as mulheres tenham feito incursões importantes na educação, o avanço obtido não se traduziu em maiores oportunidades de emprego e os empregos de melhor qualidade. As mulheres enfrentam barreiras específicas, incluindo as leis discriminatórias, as normais sociais restritivas, o acesso limitado à informação e às redes sociais, assim como a divisão das responsabilidades dentro da família. As medidas que podem ajudar a mudança da presença das mulheres no mundo do trabalho podem incluir capacitação na busca de um trabalho e planos de proteção social que sejam sensíveis aos assuntos de gênero.
As ciências são uma parte essencial na educação. A economia mundial está cada vez mais enfocada nos conhecimentos e exige trabalhadores educados que possam aplicar a tecnologia existente e desenvolver novas ciências e tecnologias para lutar contra a pobreza e adaptar-se aos problemas emergentes como as mudanças climáticas.
Garantir que as mulheres adquiram os conhecimentos e competências necessárias em matéria de ciência e tecnologia é um imperativo econômico. Além disso, é preciso fortalecer as mulheres e as meninas para tomar decisões com conhecimento de causa em aspectos fundamentais de suas vidas.
A educação é um direito humano básico e também um motor fundamental de crescimento econômico e de mudança social. Além disso, é a base do empoderamento das mulheres. Quando se investe nas mulheres e meninas, se obtém efeitos multiplicadores positivos sobre o bem-estar de suas famílias, suas comunidades e seus países.
Embora as meninas e as mulheres tenham feito incursões importantes na educação, o avanço obtido não se traduziu em maiores oportunidades de emprego e os empregos de melhor qualidade. As mulheres enfrentam barreiras específicas, incluindo as leis discriminatórias, as normais sociais restritivas, o acesso limitado à informação e às redes sociais, assim como a divisão das responsabilidades dentro da família. As medidas que podem ajudar a mudança da presença das mulheres no mundo do trabalho podem incluir capacitação na busca de um trabalho e planos de proteção social que sejam sensíveis aos assuntos de gênero.
As ciências são uma parte essencial na educação. A economia mundial está cada vez mais enfocada nos conhecimentos e exige trabalhadores educados que possam aplicar a tecnologia existente e desenvolver novas ciências e tecnologias para lutar contra a pobreza e adaptar-se aos problemas emergentes como as mudanças climáticas.
Garantir que as mulheres adquiram os conhecimentos e competências necessárias em matéria de ciência e tecnologia é um imperativo econômico. Além disso, é preciso fortalecer as mulheres e as meninas para tomar decisões com conhecimento de causa em aspectos fundamentais de suas vidas.
• Em 2008, a proporção das matrículas de meninas e meninos nas escolas melhorou, alcançando 97 meninas a cada 100 meninos na escola primária, 96 meninas a cada 100 meninos na escola secundária e 108 mulheres a cada 100 homens no ensino superior.
• As mulheres representam dois terços dos 759 milhões de adultos analfabetos existentes no mundo.
• No ensino superior, as mulheres predominam em alguns campos da ciência, como as ciências biológicas e sociais. Mas há menos avanços na engenharia. Em 2007, a média mundial de estudantes universitárias mulheres foi de 21% em engenharia, indústria e construição.
• A participação das mulheres no mundo do trabalho foi de 52,6% em 2008, enquanto a dos homens foi de 77,5%. Entre os adultos de 20 a 24 anos de idade, as mulheres não conseguem chegar ao mesmo nível da presença dos homens no mercado de trabalho em todas as regiões do mundo.
• Em média, em 121 países que dispõem informação pertinente, as mulheres ocupam 29% dos postos de pesquisa.
Serviço
O quê: Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher da ONU
Quando: 22 de fevereiro a 4 de março de 2011.
Onde: Sede das Nações Unidas, Nova York
Serão realizados mais de 60 eventos paralelos organizados pelos Estados-Membros e pelas entidades das Nações Unidas, no edifício da ONU e arredores, sobre uma ampla série de assuntos atuais em matéria de igualdade de gênero. A lista completa dos eventos está disponível no site www.un.org/womenwatch/daw/csw/csw55/parallel-list.html.
Também estão sendo organizados mais de 250 eventos paralelos pelas organizações não governamentais. Programação disponível em www.ngocsw.org/parallel-events .
Confira também a lista preliminar dos principais porta-vozes: www.un.org/womenwatch/daw/csw/55sess.htm.
O credenciamento de imprensa da ONU pode ser feito pelo site: www.un.org/media/accreditation.
A retransmissão ao vivo pode ser feita por meio do site www.un.org/webcast.